23/04/2021, 23:26 |
Kaede best girl e 100% injustiçada. Só isso.
Do caralho. Uma puta experiência do começo ao fim. Acho que em algum momento da vida todo mundo já sentiu pelo menos uma das diversas "síndromes da adolescência" abordadas, e mesmo sendo só ficção, é bem mais real que muitos documentários que você vê sobre esses temas. Quando você entende as razões da síndrome da adolescência ocorrer dessas maneiras, dói como se essa dor fosse realmente sua. É um anime que consegue lidar bem com os problemas e as dificuldades de ser adolescente, e é um tema necessário pra um país com um número de suícidios tão alto.
Além da história, tudo é absolutamente lindo. A animação perfeita, foca na beleza do ambiente, a fluidez do movimento de absolutamente qualquer coisa, a brisa, o cabelo das personagens, os trens, qualquer coisa, e tudo é acompanhado de uma soundtrack linda, que traz a emoção necessária em todos os momentos, além da abertura e do encerramento que são simplesmente incríveis. Fukashigi no Carte acalma o coração mesmo nos momentos mais sofríveis (Ep 12), enquanto Kimi no Sei te deixa empolgado pra ver o desenrolar da história.
Todos os personagens tem principais tem seu carisma e suas características, a babaquice do Sakuta, o estilo Tsundere da Mai, o estílo tímido e agressivo da Futaba, A fofura da Kaede (além da saudável obsessão pelo irmão), o mistério da Shouko, a inocência e simplicidade da Koga, e a Nodoka, que embora não tenha uma característica forte, também é carismática. Até personagens secundários como o Kunimi são carismáticos o bastante pra ganharem um lugar no coração.
Os tramas são curtos, e bem diferentes um do outro, mas sempre acabam com uma lição valiosa, momentos de esquentar o coração, e o ápice deles sempre trazem questões extremamente relevantes pra sociedade. Koga fazendo o máximo pra fazer parte de um padrão e não magoar suas amigas, além do mini trama do amor inalcançável (é cliche? Sim, mas ainda assim é uma ótima cena). Futaba e o ódio por si mesmo, além da sexualização como forma de se sentir amada (é mais raro no Brasil, mas extremamente comum no Japão, vale lembrar do caso da Ruru-chan), Mai e o esquecimento pela sociedade (o fato de ser invisível, mesmo que antes fosse famosa), Kaede e diversas questões, como o isolamento como autodefesa, e o amadurecimento (o fato da irmãzinha dele não ser a mesma de antes), e a Nodoka e questão das expectativas, insuficiência, e inveja/idolatria.
Me chame de clichê, mas tá no meu top 1/2 de animes favoritos, e eu acho que todo mundo tem que ver no mínimo uma vez antes de morrer.
Do caralho. Uma puta experiência do começo ao fim. Acho que em algum momento da vida todo mundo já sentiu pelo menos uma das diversas "síndromes da adolescência" abordadas, e mesmo sendo só ficção, é bem mais real que muitos documentários que você vê sobre esses temas. Quando você entende as razões da síndrome da adolescência ocorrer dessas maneiras, dói como se essa dor fosse realmente sua. É um anime que consegue lidar bem com os problemas e as dificuldades de ser adolescente, e é um tema necessário pra um país com um número de suícidios tão alto.
Além da história, tudo é absolutamente lindo. A animação perfeita, foca na beleza do ambiente, a fluidez do movimento de absolutamente qualquer coisa, a brisa, o cabelo das personagens, os trens, qualquer coisa, e tudo é acompanhado de uma soundtrack linda, que traz a emoção necessária em todos os momentos, além da abertura e do encerramento que são simplesmente incríveis. Fukashigi no Carte acalma o coração mesmo nos momentos mais sofríveis (Ep 12), enquanto Kimi no Sei te deixa empolgado pra ver o desenrolar da história.
Todos os personagens tem principais tem seu carisma e suas características, a babaquice do Sakuta, o estilo Tsundere da Mai, o estílo tímido e agressivo da Futaba, A fofura da Kaede (além da saudável obsessão pelo irmão), o mistério da Shouko, a inocência e simplicidade da Koga, e a Nodoka, que embora não tenha uma característica forte, também é carismática. Até personagens secundários como o Kunimi são carismáticos o bastante pra ganharem um lugar no coração.
Os tramas são curtos, e bem diferentes um do outro, mas sempre acabam com uma lição valiosa, momentos de esquentar o coração, e o ápice deles sempre trazem questões extremamente relevantes pra sociedade. Koga fazendo o máximo pra fazer parte de um padrão e não magoar suas amigas, além do mini trama do amor inalcançável (é cliche? Sim, mas ainda assim é uma ótima cena). Futaba e o ódio por si mesmo, além da sexualização como forma de se sentir amada (é mais raro no Brasil, mas extremamente comum no Japão, vale lembrar do caso da Ruru-chan), Mai e o esquecimento pela sociedade (o fato de ser invisível, mesmo que antes fosse famosa), Kaede e diversas questões, como o isolamento como autodefesa, e o amadurecimento (o fato da irmãzinha dele não ser a mesma de antes), e a Nodoka e questão das expectativas, insuficiência, e inveja/idolatria.
Me chame de clichê, mas tá no meu top 1/2 de animes favoritos, e eu acho que todo mundo tem que ver no mínimo uma vez antes de morrer.