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(03/02/2017, 17:22)
Opeth
03/02/2017, 17:22
(Resposta editada pela última vez 03/02/2017, 17:28 por Opeth.)
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Comecei a jogar o resident 7 aqui e já devo estar perto da metade do jogo. Não tô achando clone de SH nem clone de nada, na verdade. Ele tem mecânicas de todos os survivors recentes bem sucedidos, mas isso não me parece falta de originalidade e sim pesquisa (palmas pra capcom), vi elementos do PT, do Alien, de Fear, de Outlast, mas ao mesmo tempo o jogo tem um feeling muito original. Por enquanto tá me agradando muito.
Não sei se o jogo dá medo (tem jump scare, mas isso não funciona tanto comigo), mas achei o conceito da família e a forma como estão usando bem interessante e... divertido. Não achei que fosse gostar, mas a verdade é que considerando que RE já não me interessava mais na história, a espécie de reboot que fizeram aqui e a forma como tão conduzindo o enredo e apresentando os mistérios me fez me importar com algo que não me importo desde o RE1, que é saber o que está acontecendo.
Não li reviews (pra não tomar "spoiler"), mas até então tô achando um jogo bem sólido em gamedesign e muito bem polido (inclusive ousado de tentar atender tanto o VR quanto o modo normal e conseguir agradar nos 2 casos). O uso dos recursos limitados está interessante, o combate é divertido, os boss são dinâmicos e muito bem scriptados e o level design e entrega de mecânicas estão excelentes. O jogo deixa muito claro sem depender de tutorial como você deve fazer cada coisa e o cenário é bastante heuristico por si só, com uso de iluminação pra te sugerir a ir a algum lugar primeiro e te atentar a lugares que você deve voltar, mas que não são obrigatórios, afinal, o jogo incentiva você a explorar e fazer backtracking por conta própria, sem quebrar o fluxo de avanço (tipo alguns zelda ou castlevania). No caso, se você volta a algum lugar para avançar na história, os outros lugares a que pode ir opcionalmente para destrancar portas e etc estão perto do objetivo, daí você não fica dando voltas demais igual no RE1. Os ambientes fechados e a proximidade com os inimigos sugerem você a combater em vez de escapar (dada a proximidade), mas várias vezes é preciso fugir, felizmente o jogo pensa nisso também, ou fazendo os inimigos andarem bem devagar quando tem alguma mecânica que você precise aprender para lutar ou fugir, ou, te dando objetos para circular (há várias situações circulares no leveldesign via obstáculos como mesas ou paredes, onde você brinca de ser criança e fica fazendo o inimigo ter que dar a volta na mesa pra chegar até você e consegue aprender as estratégias e se planejar), o legal é que se você abusa desses obstáculos, os inimigos destroem eles.
Enfim, não planejava fazer um post longo, mas tem muita coisa legal já de cara no jogo. Devo rejogá-lo no hard pra platinar depois que zerar e fazer um speedrun.
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(03/02/2017, 17:25)
Killy
Que massa hein @ Opeth Jogar isso em VR é pedir pra morrer, mas deve insano. Quero jogar.
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(03/02/2017, 17:26)
Opeth
(03/02/2017, 17:25)Killy Escreveu: Que massa hein @Opeth Jogar isso em VR é pedir pra morrer, mas deve insano. Quero jogar.
Muito lugar já tem o VR pra testar e esse é o jogo que tem vendido os aparelhos. Eu não tive a oportunidade de experimentar ainda e o VR em si tá muito caro, mas vou testar com certeza.
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(03/02/2017, 17:38)
StrikerFX
03/02/2017, 17:38
(Resposta editada pela última vez 03/02/2017, 17:39 por StrikerFX.)
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Zerei o 7 alguns dias atrás, no meu caso, achei esse jogo um saco, talvez seja pelo fato de eu não ter mais paciência pra esse tipo de jogo, mas ainda continuo não gostando dessa versão.
Pra mim, o único trecho do game que pode chegar a assustar é a parte inicial, dentro da casa abandonada, talvez um pouco na parte mais nova da mesma, pois depois dessa parte, o jogo perdeu a graça pra mim, já ficava fácil entender o que ia acontecer em seguida.
Achei interessante que o primeiro boss é mais foda que o final , foi a única coisa que gostei no jogo inteiro, duelar com ele foi daora, o fela é um saco pra matar, mas depois que vc entende os esquemas fica fácil.
Talvez volte a jogá-lo quando sair a expansão "not a hero", ainda quero entender qual é a daquele maluco que aparece no fim do game, o porque dele estar trabalhando numa certa companhia.
Como tava sem saco pra jogar do modo normal, meti CE no jogo inteiro, que se foda, pelo menos assim ficou bem mais legal de aguentar até o fim.
Foi muito bom mandar lança-granadas e bombas nos trecos o tempo todo, a tela chegava a ficar em slow motion
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(03/02/2017, 17:51)
Opeth
03/02/2017, 17:51
(Resposta editada pela última vez 03/02/2017, 17:53 por Opeth.)
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(03/02/2017, 17:38)StrikerFX Escreveu: Zerei o 7 alguns dias atrás, no meu caso, achei esse jogo um saco, talvez seja pelo fato de eu não ter mais paciência pra esse tipo de jogo, mas ainda continuo não gostando dessa versão.
Eu entendo. Ele é uma proposta bem diferente dos anteriores. Pra mim, o fato da capcom decidir fazer algo diferente e abraçar essa mudança de fórmula é que é uma das coisas mais satisfatórias de ver. O jogo não vai agradar todos os fãs da série justamente por ele não se forçar a manter coisas que não funcionam na proposta só pra ser RE. Isso é algo que a capcom faz muito bem desde RE4. RE4 pra mim já não era mais RE, mas em não ser é que ele traz as mehores propostas, como a própria ideia de adotar uma câmera over the shoulder para comportar um jogo mais orientado a combate. Eu não sei se gosto ou desgosto de ficarem reinventando franquias (acho que desgosto, podia ser outra IP), mas o fato é que diferente de empresas tipo a nintendo que pra bem ou mal fazem um esforço pra manter a tradição e às vezes acabam usando ideias que não comportam a proposta (tipo trazer mecânicas do LTTP pro Ocarina of time e criar problemas, como muito bem exposto no odiado vídeo do egoraptor sobre o assunto), a capcom abraça aquilo que decide fazer com as séries consegue criar experiências muito consistentes pra quem está atrás daquele tipo de jogo em detrimento da consistência da franquia, mas em prol de um bom gamedesign.
Agora mesmo num trecho que estou, estava me sentindo limitado em inventório e precisando salvar e o jogo me entregou mais espaço e uma sala de save (tudo muito bem cadenciado).
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(12/02/2017, 19:59)
rapier
12/02/2017, 19:59
(Resposta editada pela última vez 12/02/2017, 20:02 por rapier.)
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(12/02/2017, 19:53)Aioros Escreveu: Sim mas esse jogo consegue até alterar a personalidade do povo.
Postar aqui porque darei spoilers mas acho que você não se incomodará.
Isso de alterar personalidade é normalíssimo! O RE Revelations 2 é um exemplo, vide https://anime-forum.info/showthread.php?...#pid165542.
Na versão americana a Moira é uma dona altamente pau no cu que só sabe falar palavrão e falar mal do pai dela. Já no japonês ela é muito mais educada e é apenas uma garota confusa com o que quer da vida.
00[11:48] <@ rapier> eu jogo em ing
00[11:48] <@ rapier> com voz em japa quando permite
00[11:48] <@ rapier> por exemplo, revelations 2
00[11:48] <@ rapier> é anos-luz melhor com voz em japa
00[11:49] <@ rapier> tem uma dona no jogo, a moira
00[11:49] <@ rapier> q na versão em ing
00[11:49] <@ rapier> só sabe falar palavrão e ser filha da puta
00[11:49] <@ rapier> em japa não, é apenas uma dona perturbada
00[11:50] <@ rapier> For Resident Evil: Revelations 2 on the PC, a GameFAQs message board topic titled "Moira not swearing like a sailor in Japanese ver.".
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(12/02/2017, 20:14)
Aioros
É por isso que eu digo que a legenda de um bom fansub sempre vai ser melhor que as oficiais.
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(18/02/2017, 09:25)
Opeth
Zerei o RE7. Achei excelente. A história é simples mas é muito bem executada e o gameplay e trabalho tanto do fluxo de ritmo dos levels quanto de condução visual, level design e escolhas de progressão são excepcionais. Tudo muito bem encaixado e planejado. Depois vou platinar e fazer um speedrun no hard, daí posso mostrar alguns desses aspectos se alguém tiver interesse. Nota 9 por mim. Não é melhor que o primeiro porque pra mim resident já tá zoado e esse sofre um pouco disso, mas chega bem perto. Responder os mistérios como "umbrella" por mais que seja o óbvio, ao mesmo tempo me faz lembrar como RE ficou tosco em termos de enredo depois que arma biológica virou basicamente tudo e começou aparecer uns bichos gigantes e ação passou a ser o foco, mas RE7 sabe usar isso muito bem também.
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(18/02/2017, 13:54)
Scar
Acabei de terminar o RE7 (agora jogando mesmo e_e)
Curti pra caramba, mas achei o jogo muito rapido D:
Do inicio pra metade é tudo muito obscuro e varias parte pra tomar susto, mas depois de um tempo vc se acostuma e acaba virando algo mais investigativo.
Todo o jogo de imagem que a casa cria é muito foda. Mas eu não tive coragem de jogar com as configurações de brilho do jeito que o jogo pede Então coloquei quase no maximo :v
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(18/02/2017, 21:02)
Opeth
18/02/2017, 21:02
(Resposta editada pela última vez 18/02/2017, 21:11 por Opeth.)
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(18/02/2017, 13:54)Scar Escreveu: Acabei de terminar o RE7 (agora jogando mesmo e_e)
Curti pra caramba, mas achei o jogo muito rapido D:
Do inicio pra metade é tudo muito obscuro e varias parte pra tomar susto, mas depois de um tempo vc se acostuma e acaba virando algo mais investigativo.
Todo o jogo de imagem que a casa cria é muito foda. Mas eu não tive coragem de jogar com as configurações de brilho do jeito que o jogo pede Então coloquei quase no maximo :v
Acho o tamanho ok. Podia ser maior mesmo, mas tem o tamanho dos resident no geral. Eu não senti que tinha espaço pra mais coisa como o enredo foi muito amarrado e direto. Senti que foi exatamente o que planejaram. A parte mais longa no barco chega quase a cansar justamente por não ser tão dinâmica e ter tanta coisa acontecendo quanto as outras partes (salvo o combate). Felizmente é um jogo bacana de rejogar.
Isso do jogo de imagem que vc falou é bem legal mesmo. No barco, por exemplo, eu gostei da verticalidade do level. A verticalidade do level permite você traçar objetivos claros: chegar ao topo/chegar ao fundo. Daí considerando a mentalidade judaico-cristã, fica fácil eles fazerem apologias ao inferno e colocarem as coisas mais tensas no subterrâneo (Silent Hill faz isso muito). Acho legal que ao fazerem isso em RE eles escolhem te fazer subir ao último andar antes de descer, aproveitando as escadas para colocar a Eveline sempre acima de você em posição de poder, como quando usam uma subida para fazer você olhá-la por baixo, mas colocam uma luz impossível vindo da janela do barco às costas dela, divinizando a personagem, mas ao mesmo tempo deixando a frente dela nas sombras para criar a imagem de um divino que é ao mesmo tempo um mistério, uma ameaça. O jogo sabe usar muito bem esses elementos de composição no geral.
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