[Havokdan]

Ele faz parte, da mesma forma que um favelado faz parte de um morro controlado pelo PCC. Teoria dos conjuntos é isso, se está dentro, faz parte do conjunto.

Alguém estar dentro do país não significa que o estado está dentro da vida pessoal de cada um, o estado se intromete a medida que as pessoas deixam ou não consegue resistir. A gloriosa Motoceata do Contrabando de Foz do Iguaçu diariamente evita a receita federal na ponte da amizade, o estado não reside ali dentro, apesar deles estarem dentro de um país (dois no caso, paraguai e huezil), isso é um exemplo de fenômeno que o estado não tem presença. O interior de Minas Gerais, principalmente nos locais mais isolados, também não tem presença do estado ativa, apesar de estarem dentro de um país.

Exato, enquanto houver sociedade, haverá estado, querendo ou não, gostando ou não, não falei que o estado como agente interno da pessoa ou "dentro", isso é uma obviedade ululante.

Tu compra feijão no mercado ou na prefeitura? Quem planta o feijão, o vereador ou o fazendeiro? No interior de Minas, onde nem ambulância chega, quem vende arroz o assistente social ou o dono de mercearia?

A realidade tem que significar alguma coisa.

Mercado eu quis dizer em "strictu sensu", não em "lato sensu", tal como é comum ver no noticiário político/econômico.

[inphy]

Com a vinda do Drex eu me pergunto se o Estado procura ser o "deus" de sua nação.

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Ao assistir um vídeo como esse, a existência da humanidade dependeria da criação de um novo universo, pois esse deixaria de existir. Nesta perspectiva realmente parece que no final o ser humano teria que virar um "deus". Felizmente com a compreensão do mundo quântico que temos hoje fica evidente que é impossível chegar a tal nível.

[Ash_]

"Consertei" a máquina de lavar, acabou sendo mais simples do que imaginava, chutei que o problema era a placa de potência e já comprei o kit junto com a de interface, troquei a placa de potência como quem troca uma memória no computador e pronto, posso lavar minhas cuecas novamente e não sendo necessário trocar a placa de interface, ficará guardada pra eventual problema.

[JJaeger]

Exato, enquanto houver sociedade, haverá estado, querendo ou não, gostando ou não, não falei que o estado como agente interno da pessoa ou "dentro", isso é uma obviedade ululante.

Enquanto houver sociedade haverá estupro, roubo, homicídio, roubo seguido de homicídio, roubo seguido de estupro seguido de homicídio, escravidão, vizinho chato, etc. Como você mesmo falou, isso é uma obviedade. Outra obviedade implícita é: não se endossa o roubo, por mais que ele sempre vá existir.

Mercado eu quis dizer em "strictu sensu", não em "lato sensu", tal como é comum ver no noticiário político/econômico.

Não sei o que é esse mercado que você está se referindo, o único mercado que eu conheço é o que deriva da ação humana, venda e troca.

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Com a vinda do Drex eu me pergunto se o Estado procura ser o "deus" de sua nação.

Mas o estado é o deus da nação.
https://www.britannica.com/topic/civil-religion

Um cacique usa cocar, um padre usa bata, um juiz usa toga. Isso não é por escolha estética, essas vestimentas, símbolos e rituais - como cantar o hino, respeitar a bandeira, falar "Vossa Excelência" - servem para prestar culto a essa entidade, o deus civil, o país, como queira chamar. Se ninguém tiver respeito pela bandeira, pelo hino ou deixar de falar "Vossa Excelência" perante um juiz, o manto de divindade cai e o governante perde força. Se ninguém acreditar que o vereador tem poder, ele deixa de ter, por isso é importante esse rituais.

Ao assistir um vídeo como esse, a existência da humanidade dependeria da criação de um novo universo, pois esse deixaria de existir. Nesta perspectiva realmente parece que no final o ser humano teria que virar um "deus". Felizmente com a compreensão do mundo quântico que temos hoje fica evidente que é impossível chegar a tal nível.

Tem uma short-story do Isaac Asimov que narra isso.

[inphy]

Se ninguém acreditar que o vereador tem poder, ele deixa de ter, por isso é importante esse rituais.

Concordo.

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Minha indagação ficou muito vaga, tem a ver com as capacidades do "deus Estado": até que ponto nossa vida será afetada pelo Estado. Melhorar significativamente a eficácia da imposição do Estado resultará em uma inevitável perda de liberdade individual.
Hoje podemos ditar as regras de certos ambientes e até de relacionamentos, mas é provável que um dia tudo aquilo que achamos possuir direito em fazê-lo será tomado de nós.
Seria possível o "deus Estado" atingir o nível de "onisciência nacional", isto é, saber tudo, passado e futuro, sobre cada um de seus cidadões a todo instante (incluindo pensamentos); e não apenas isso, mas também ditar individualmente as regras para cada um visando os próprios interesses do Estado?
Existem traços disso tanto na antiguidade quanto no mundo moderno, mas não em um nível tão exagerado assim.

Na minha opinião um cenário desses seria uma verdadeira tortura, é pior do que tudo que já existe, viver seria algo que ninguém gostaria de experimentar. Você não viveria para si, seus objetivos não seriam seus, o conceito de "sonho" seria algo totalmente fantasioso. E a dura realidade é que você é um mero escravo estatal, talvez perpétuo, cujo objetivo é cumprir os designíos desse "deus". Mas essa é a perspectiva de quem está vendo por fora, quem estiver por dentro pode achar que aquilo é "normal".

[JJaeger]

Seria possível o "deus Estado" atingir o nível de "onisciência nacional", isto é, saber tudo, passado e futuro, sobre cada um de seus cidadões a todo instante (incluindo pensamentos); e não apenas isso, mas também ditar individualmente as regras para cada um visando os próprios interesses do Estado?

A computabilidade da mente é um problema a parte que você toma como fato, mas não existe certeza sobre isso.

De qualquer forma, pra exercer autoridade é necessário uma projeção de força. Um parasita não pode ser maior ou igual ao hospedeiro, do contrário ambos morrem. Dito isto, não tem como economicamente o Estado controlar todas as regras de todo mundo, pois ele não tem formas de impor essa força a todos a menos que todos façam parte ativa dele, ou seja, todos sejam funcionários públicos que policiem uns aos outros. Se todos são funcionários públicos, como todos vão viver as custas de todos? Insustentável.

A única forma de isso se concretizar é se todos forem nazificados, se tornarem crentes no "deus-estado" ao ponto de policiar os próprios vizinhos, familiares e amigos, e denunciar infratores pro serviço secreto. Não é impossível pois já aconteceu na União Soviética, Terceiro Reich, pandemia, e outros lugares, mas a sustentabilidade disso é questionável. De qualquer forma, mesmo nesses casos extremos o Estado ainda não consegue ter ação direta sobre todos ao mesmo tempo, ele depende das próprias pessoas se policiarem por via de dogmas.

O que o Estado pode fazer diretamente é influenciar via coerção, e a ferramenta mais forte pra isso é a moeda, ou seja, quem pode e não pode comprar. Nesse sentido o DREX soa apocalíptico. No entanto, já existem soluções que precedem o DREX para essa questão: blockchain. No momento que todos usarem DREX, todos estarão expostos direta ou indiretamente a transações digitais e quando isso acontecer a dificuldade de fazer uma transação sem supervisão do estado será baixar um aplicativo de criptomoedas e fazer um PIX anônimo no bitcoin lightning ou similar.

O Estado evolui, mas o mercado evolui mais rápido. Sempre vai ter um mercado negro, uma motociata do contrabando, um esquema, etc. O povo sempre dá um jeito.

[M3troid]

Garota genérica de anime! Nãããooooo!!!!!

[M3troid]

Quem manda ter esse nome?