25/03/2017, 19:46 |
Review que escrevi anos atrás:
Shinkai Makoto é mestre em retratar seus personagens durante a transição da infância inocente até a autoconsciência adolescente, e a solidão carregada pelo mesmos. E Shinkai não trata esta solidão como um mal não desejado, e sim como uma solidão convidativa, um repouso para o alvoroço opressor da civilização. Sendo interessante a introspecção do personagem principal, narrando os eventos de sua perspectiva e dando a nós a percepção de seus processos mentais. É por causa destas técnicas aperfeiçoadas desde seus primeiros trabalhos, que o espectador ficará ciente da solidão que os personagens sentem.
Aliás, comparando este movie com sua obra anterior - Hoshi no Koe - é possivel notar o desenvolvimento das habilidades de Shinkai como diretor. Embora ele goste de manter controle de quase todos os aspectos de seu trabalho, ele deixou o character design e direção de animação para Tazawa Ushio, enquanto que Tanji Takumi o auxiliou na criação daqueles fundos adoráveis, onde é mostrada sua devoção aos mínimos pormenores. Permitir que outros participassem da produção deste anime provou ser a melhor das decisões, pois como consequência os fundos ficaram mais impressionantes, o character design esta mais alegre e expressivo e a animação esta mais fluente; natural.
Se existe algo que diminua a grandeza deste movie, este algo é o elemento de ficção cientifica, que é incluída para dar aos persoagens sua razão de ser. Ainda que não seja o ponto focal, permanece complexa o suficiente para fazer algumas pessoas questionarem sobre alguma palavra e perderem detalhes importantes enquanto estão a divagar. Todavia, não sendo algo tão proeminente e que não toma muito tempo, isto é apenas um pequeno defeito a ser dito desta obra.
"Kumo no Mukou, Yakusoku no Basho" é um anime bonito e sentimental que só falha um pouco devido a quantia desnecessária de explicação científica. Sendo que ele utiliza a ficção científica como um catalisador para o romance e progresso dos personagens pela estória. E que magnífica estória!
Shinkai Makoto é mestre em retratar seus personagens durante a transição da infância inocente até a autoconsciência adolescente, e a solidão carregada pelo mesmos. E Shinkai não trata esta solidão como um mal não desejado, e sim como uma solidão convidativa, um repouso para o alvoroço opressor da civilização. Sendo interessante a introspecção do personagem principal, narrando os eventos de sua perspectiva e dando a nós a percepção de seus processos mentais. É por causa destas técnicas aperfeiçoadas desde seus primeiros trabalhos, que o espectador ficará ciente da solidão que os personagens sentem.
Aliás, comparando este movie com sua obra anterior - Hoshi no Koe - é possivel notar o desenvolvimento das habilidades de Shinkai como diretor. Embora ele goste de manter controle de quase todos os aspectos de seu trabalho, ele deixou o character design e direção de animação para Tazawa Ushio, enquanto que Tanji Takumi o auxiliou na criação daqueles fundos adoráveis, onde é mostrada sua devoção aos mínimos pormenores. Permitir que outros participassem da produção deste anime provou ser a melhor das decisões, pois como consequência os fundos ficaram mais impressionantes, o character design esta mais alegre e expressivo e a animação esta mais fluente; natural.
Se existe algo que diminua a grandeza deste movie, este algo é o elemento de ficção cientifica, que é incluída para dar aos persoagens sua razão de ser. Ainda que não seja o ponto focal, permanece complexa o suficiente para fazer algumas pessoas questionarem sobre alguma palavra e perderem detalhes importantes enquanto estão a divagar. Todavia, não sendo algo tão proeminente e que não toma muito tempo, isto é apenas um pequeno defeito a ser dito desta obra.
"Kumo no Mukou, Yakusoku no Basho" é um anime bonito e sentimental que só falha um pouco devido a quantia desnecessária de explicação científica. Sendo que ele utiliza a ficção científica como um catalisador para o romance e progresso dos personagens pela estória. E que magnífica estória!