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(02/01/2019, 14:41)
Zefiris
Ao reduzir a corrupção e melhorar a aplicação da lei, a tendência natural seria não aumentar o desmatamento que só crescia sob tutela da esquerda. E desmembrar o poder da Funai/Incra ajuda a proporcionar menos espaço para agir de má-fé.
Então é mera questão de tempo para mostrar que o Bolsonaro está trilhando o caminho correto.
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(02/01/2019, 14:42)
Oiacz
02/01/2019, 14:42
(Resposta editada pela última vez 02/01/2019, 14:51 por Oiacz.)
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Não estou passando a mão na cabeça da escolha, é como o Metroid disse, ter feito isso é pedir pra dar merda, no mínimo no sentido de que qualquer movimento que o ministério fizer, será uma dor de cabeça pública que não precisava existir.
Só que com essas notícias vem mais a pergunta do porquê se calar ou "evitar críticas" quando as próprias instituições de preservação causam desmatamento. Só estão preocupados com desmatamento agora, que quem comanda o ministério é um ruralista e não ambientalista?
E por último, proteger é uma coisa importante, mas atrapalhar progresso não ajuda ninguém também.
Por falar em calar-se quando a corrupção está onde o seu lado defende e o certo está no lado que seu grupo critica, tem gente esperando ainda o pronunciamento de feministas sobre a conquista feminina durante a posse do coiso.
https://www.mblnews.org/notas/internet-q...bolsonaro/
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(02/01/2019, 14:55)
Kiyomin
02/01/2019, 14:55
(Resposta editada pela última vez 02/01/2019, 15:17 por Kiyomin.)
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Não estão só preocupados agora.
A preocupação com o desmatamento é problema antigo até.
Inclusive teve um monte de escândalos nos últimos anos de parlamentares com desmatamento e sempre se falou em uma dificuldade absurda de fiscalizar a amazônia por suas dimensões.
A questão maior é que bem ou mal, houveram políticas de redução e apoio ao desmatamento. E teve períodos que ela registrou queda no percentual como. https://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/...mento.html
Agora você está devolvendo o comando disso ao setor ruralista (Que esteve no comando desta antes dos anos 2000 em que o país registrava recordes de desmatamento) ao invés de tentar melhorar os órgãos responsáveis ou fazer outros para defesa do meio ambiente.
E o agronegócio nunca andou mal das pernas com as leis do desmatamento, é um dos setores mais lucrativos do Brasil.
Eu entendo o Bolsonaro tomar essas medidas, ele foi eleito com apoio dos ruralistas e pra ter governabilidade vai responder entre muita gente, a eles. Ele é um político, afinal. Que vai tomar medidas como:
Art. 58. Ficam extintas:
I - a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário da Casa Civil da Presidência da República;
II - a Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca da Secretaria-Geral da Presidência da República; e III - a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
O que eu me pergunto é qual é o interesse do cidadão comum de defender algo que pode aumentar mais ainda o risco do desmatamento. (Que já é um problema bem grande, aifnal)
Adendo: Relativização é um problema dos dois lados.
Não é exclusivo da esquerda, só ver que a nova direita defende qualquer medida do Bolsonaro cegamente. É os dois lados se atacando de coisas que ambos fazem.
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(02/01/2019, 15:04)
Gabrinius
02/01/2019, 15:04
(Resposta editada pela última vez 02/01/2019, 15:11 por Gabrinius.)
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enquanto isso eu me pergunto se algum dia na história do mundo alguém no poder se importou com algum interesse do cidadão comum.
ruralistas, igrejeiros, advogados, empresários e tantos outros tem dinheiro e alta representação parlamentar, qualquer um que estivesse no governo estaria submetido a ter que atender os interesses deles, é o efeito de ser um país amaldiçoadamente corporativista.
also...decepcionado aqui...
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(02/01/2019, 15:20)
Oiacz
Acho válido comparar com dados da nossa década atual ou da anterior, mas puxar coisa de antes da virada do milênio... por mais que ainda sejam fatos objetivos, existe toda uma diferença cultural que, por mais que possam ser erradas ainda na sua percepção, ainda não seriam em um nível "lets desatar desenfreadamente porque fazíamos isso em 1990".
Melhorar os órgãos é uma solução, criar mais órgãos não. E isso não é questão é só ser lucrativo pros empresários ruralistas, a agricultura é algo fundamental. A menos que você queira que a nossa economia despenque, sei lá, não entendo quanto isso afetaria todo o país, mas sei que afetaria o suficiente.
-------------
@ Gabrinius pra começo de conversa, o Estado tinha que ser mínimo ao ponto da pessoa poder cuidar da sua própria vida, em um nível que qualquer decisão de políticos não afete de forma tão impactante o dia a dia das pessoas.
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(02/01/2019, 15:28)
Gabrinius
02/01/2019, 15:28
(Resposta editada pela última vez 02/01/2019, 15:29 por Gabrinius.)
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sei lá que conversa seria essa que teria início, não vejo relação nenhuma entre o que eu disse e o que você disse.
enfim, cês que são branco que se entendam.
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(02/01/2019, 15:30)
Kiyomin
Eu comparo com anos 90 porque era outra política diferente da de 2002 até agora. A principal mudança da época foi o código florestal de 2001 que mudou absurdamente um monte de coisa importante em prol da preservação. E o novo código florestal de 2012. (Que já foi alvo de muitas críticas pelos ambientalistas)
Se tu comparar dados de 1990 a 2000 com os atuais, houve uma ligeira melhora e acho que isso importa.
Os indicadores recentes não são horríveis como antes, a preocupação com a coisa toda é voltar a ser como antes por motivos de, estamos devolvendo a nosso maior desmatador histórico.
Não vejo isso como coisa boa, e digo criação de novos órgãos e exclusão dos antigos. O que eu acho que não pode e não deve ser feito é passar a gestão do meio ambiente para uma ruralista que tem histórico de apoio a desmatamento e a agrotóxicos.
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(02/01/2019, 15:31)
Oiacz
(02/01/2019, 15:28)Gabrinius Escreveu: sei lá que conversa seria essa que teria início, não vejo relação nenhuma entre o que eu disse e o que você disse.
A relação é que em um estado mínimo tu não precisa se preocupar se políticos vão fazer escolhas que vão te beneficiar ou não. Da sua vida cuida você mesmo, não um cara de terno em Brasília.
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(02/01/2019, 15:33)
Gabrinius
02/01/2019, 15:33
(Resposta editada pela última vez 02/01/2019, 15:33 por Gabrinius.)
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se ocês diz, tá dizido, né?
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(02/01/2019, 15:33)
Lonely
02/01/2019, 15:33
(Resposta editada pela última vez 02/01/2019, 15:38 por Lonely.)
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(02/01/2019, 14:55)Kiyomin Escreveu: Não estão só preocupados agora.
A preocupação com o desmatamento é problema antigo até.
Inclusive teve um monte de escândalos nos últimos anos de parlamentares com desmatamento e sempre se falou em uma dificuldade absurda de fiscalizar a amazônia por suas dimensões.
A questão maior é que bem ou mal, houveram políticas de redução e apoio ao desmatamento. E teve períodos que ela registrou queda no percentual como. https://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/...mento.html
Agora você está devolvendo o comando disso ao setor ruralista (Que esteve no comando desta antes dos anos 2000 em que o país registrava recordes de desmatamento) ao invés de tentar melhorar os órgãos responsáveis ou fazer outros para defesa do meio ambiente.
E o agronegócio nunca andou mal das pernas com as leis do desmatamento, é um dos setores mais lucrativos do Brasil.
Eu entendo o Bolsonaro tomar essas medidas, ele foi eleito com apoio dos ruralistas e pra ter governabilidade vai responder entre muita gente, a eles. Ele é um político, afinal. Que vai tomar medidas como:
Art. 58. Ficam extintas:
I - a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário da Casa Civil da Presidência da República;
II - a Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca da Secretaria-Geral da Presidência da República; e III - a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
O que eu me pergunto é qual é o interesse do cidadão comum de defender algo que pode aumentar mais ainda o risco do desmatamento. (Que já é um problema bem grande, aifnal)
Adendo: Relativização é um problema dos dois lados.
Não é exclusivo da esquerda, só ver que a nova direita defende qualquer medida do Bolsonaro cegamente. É os dois lados se atacando de coisas que ambos fazem.
Acho que é uma questão objetiva de metas, o país é muito diferente do país do FHC, hoje tem uma mídia independente e que não tá na mão do presidente, e portanto, não vai ter como ruralista simplesmente fazer o que quer. O Bolsonaro deve ter posto metas e se ela for descumpridor, aposto que ele vai se virará para dar porque tomar porrada por besteira em meio de reforma econômica é o que ele não quer agora.
Por outro lado, não da mais para ficar dando cabo de emprego pra vagabundo oportunista e pra safado da região. Procura um vídeo do mamaefalei que ele foi lá ver a situação e de acordo com a próprio, não é algo simples e é um todo complexo nas relações de poder da região.
Vejo isso como uma atitude prática. Fora a Marina Silva, não nem recordo de alguém que levou alguma vez esse campo de ambientalismo a sério.
(02/01/2019, 15:30)Kiyomin Escreveu: Eu comparo com anos 90 porque era outra política diferente da de 2002 até agora. A principal mudança da época foi o código florestal de 2001 que mudou absurdamente um monte de coisa importante em prol da preservação. E o novo código florestal de 2012. (Que já foi alvo de muitas críticas pelos ambientalistas)
Se tu comparar dados de 1990 a 2000 com os atuais, houve uma ligeira melhora e acho que isso importa.
Os indicadores recentes não são horríveis como antes, a preocupação com a coisa toda é voltar a ser como antes por motivos de, estamos devolvendo a nosso maior desmatador histórico.
Não vejo isso como coisa boa, e digo criação de novos órgãos e exclusão dos antigos. O que eu acho que não pode e não deve ser feito é passar a gestão do meio ambiente para uma ruralista que tem histórico de apoio a desmatamento e a agrotóxicos.
Não acho que o povo ta relativizando, nos Estados Unidos é assim que funciona mesmo normalmente e de algum jeito da certo. Mas aí o Zefiris é mais entendido que eu no assunto.
Por mim cortava é tudo e fazia pasto.
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