Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2

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36 respostas neste tópico
 #31
Vi o último Harry Potter ontem, um prazer completar todos em menos de um mês. O último filme foi legal, mas eu sempre torci pro Voldemort se mostrar fodão pra todo mundo e seria muito foda se ele realmente ganhasse essa guerra e matasse todo mundo. HAHA!  O cara é o puro ódio, um vilão bom que não tem um passado tão merda, só era visto diferente como quase todos os bruxos e optou pelo poder. Só é besta em odiar o povo mestiço sendo um.

Eu sou sempre a favor do protagonista, mas Harry é burro e lento, se salvou com a ajuda de todos em volta dele. Eu torço pelo mais forte, se Voldemort não estivesse nas últimas era Adeus.
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 #32
(18/01/2024, 14:34)Befire Escreveu: Eu sou sempre a favor do protagonista, mas Harry é burro e lento, se salvou com a ajuda de todos em volta dele. Eu torço pelo mais forte, se Voldemort não estivesse nas últimas era Adeus.

Você leu os livros?
Hoje em dia se perguntar é mais comum as pessoas apontarem o Harry e outros personagens como pontos fracos da série. Eu lia mais por gostar do mistério, porque o trio principal sempre foi decepcionante. Acho que os filmes ajudam por diminuir ao máximo o "filler" e não ter os pensamentos dos personagens e narração da autora.

Falando isso, é um mistério, até hoje isso não ter uma série grande.
Tem muito material cortado nos livros e muito que poderia ser adicionado.
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 #33
(18/01/2024, 18:26)PaninoManino Escreveu: Você leu os livros?

Não, mas dizem que o Harry lá é bem ignorante, o que talvez faltou pra ele nos filmes.
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 #34
(18/01/2024, 14:34)Befire Escreveu: Vi o último Harry Potter ontem, um prazer completar todos em menos de um mês. O último filme foi legal, mas eu sempre torci pro Voldemort se mostrar fodão pra todo mundo e seria muito foda se ele realmente ganhasse essa guerra e matasse todo mundo. HAHA!  O cara é o puro ódio, um vilão bom que não tem um passado tão merda, só era visto diferente como quase todos os bruxos e optou pelo poder. Só é besta em odiar o povo mestiço sendo um.

Eu sou sempre a favor do protagonista, mas Harry é burro e lento, se salvou com a ajuda de todos em volta dele. Eu torço pelo mais forte, se Voldemort não estivesse nas últimas era Adeus.

Tá maluco o Valdemar ganhar? adhsuhf o cara é a personnificação do Hitler no mundo bruxo, auhdfuafh.

Cara, eu particularmente acho o Harry um personagem foda, ele é muito bom. Depois de reler os livros e rever os filmes a morte do Lupin e a cena dele no filme no chão morto me pegam muito, eu choro fácil asudfhasdf

Acho os filmes muito bem adaptados, eles pegam o que ficaria bom no filme, e a essência do livro sempre será do livro.
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 #35
(18/01/2024, 21:46)Xenogears Escreveu: Acho os filmes muito bem adaptados, eles pegam o que ficaria bom no filme, e a essência do livro sempre será do livro.

Exceto o final do quarto filme.
Lembra aquela cena flashback mostrando o julgamento do vilão que estava disfarçado durante a história? Acho que é até o ator do Doutor Who.
Lembra da cena? Dele fazendo caretas e línguas para mostrar quão malvado e psicopata era?
Até hoje sou revoltado com essa cena, no livro é o contrário, ele jurando que é inocente e não fez nada de errado. É uma cena que dá para pensar. Talvez ele era inocente mesmo naquela época, como o Sírius? Ou pior, será que ele estava fingindo? Nunca vou entender essa mudança no filme.
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 #36
(18/01/2024, 18:26)PaninoManino Escreveu: Falando isso, é um mistério, até hoje isso não ter uma série grande.
Tem muito material cortado nos livros e muito que poderia ser adicionado.
Acho que vi rumores da possibilidade disso em algum canto da internet.
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 #37
Já vi todos os filmes e li todos os livros. Considerando que é filme e tem limitações de adaptação, no geral os filmes saem bem.

Expressaram bem a idéia da Jornada do Herói em Harry Potter, aonde passa por vários testes físicos e psicológicos ao longo da história, até cumprir seu "chamado": A "Criança que Sobreviveu" à Voldemort, com certa fama, bons pais e dinheiro, que no fim de tudo, vai contra o mal (Voldemort). Mas antes de aceitar esse chamado heróico, ele passa por várias escolhas; a mais expressiva, é quando o Voldemort estava infiltrado em sua mente, e ele tentava resistir à sua influência, chegando à um climax, quando Voldemort quase consegue dominá-lo. Daí ele aprende, que ser mal é uma escolha, não algo externo imposto a si mesmo. Daí aquela frase: "Não são os acontecimentos que definem você, mas seu julgamento e escolha sobre eles". Há, portanto, algo de destino e escolha, que operam em conjunto, na jornada do Harry: coisas externas a si mesmo (fama, dinheiro, pais, pessoas,etc...) não controlamos totalmente (portanto, Destino) e portanto, não são coisas que se deve apoiar a Virtude e o Bem, pois são coisas instáveis e impermanentes. São as nossas escolhas internas (juízo, sentimentos, Virtude, etc...) em relação a essas coisas externas é que devemos nos apoiar, pois são coisas estáveis e que controlamos plenamente.

Em contraponto à isso: Voldemort se considerava "destinado" a ser grande, mas era uma ilusão e uma fuga que ele criou, pelo fato de ter nascido orfão, "trouxa" e com um passado difícil. O que aconteceu a ele (Destino), no fim ele aceitou, de um jeito perverso: não aceitou o fato de que nasceu orfão, "trouxa" e pobre, e criou uma ilusão de grandeza, apoiada em ódio e ressentimento, para fugir desse fato que, no fundo, ele se desesperava em encarar. Tentou apagar seu passado (se irritava quando o chamavam pelo nome real, Tom Riddle) e forjou um nome e história novos.

Harry Potter não fugiu das coisas que estavam destinadas em sua vida (mesmo que haja elementos de escolha nesse Destino), pois viu que tudo era oportunidade de crescimento interior. Voldemort, entretanto, fugiu das coisas que lhe eram destinadas em sua vida (orfão, pobre e "trouxa") criando uma escolha falsa (o Mal, um nome irreal a si mesmo). No fim, porque não aceitou e fez escolhas para superar seu Destino (em um sentido positivo, como Harry), foi arrastado pelo Destino e devorado por ele no final: terminou orfão, "trouxa" e sem poder, do mesmo modo que começou a sua vida.

Fora essa questão moral interessante (Destino ou Escolha?), toda a obra se permeia no fato de ter uma ética baseada em uma certa "igualdade aristocrática": o contraponto entre a Griffinória, que dizia que todos podiam ser Virtuosos, bons e excelentes em magia, mesmo os trouxas; e a Sonserina, que dizia que Virtude e excelência eram quase que Destino (se você não fosse rico, com pais influentes e vinculado à tradições mágicas, azar o seu). Em Harry Potter se toca muito nessa questão de preconceito, igualdade e tirania (que para a autora, é uma espécie de autoritarismo, baseado em ressentimento e ódio, simbolizado na figura de Voldemort).

Nos filmes, esses assuntos foram resumidos e mostrados muito bem. E quem reclamar da simplicidade das mensagens, tem que lembrar que Harry Potter é literatura infanto-juvenil, então a adaptação dos conceitos gerais dos livros estão muito boas.

Obviamente recomendo os livros e o filme, principalmente se você tem filhos ou sobrinhos jovens. Comecei a ler Harry Potter quando adolescente, e foi uma experiência construtiva.
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