Military Thread - 2017-2021

Tópico em 'Vale tudo' criado por gangrena em 06/01/2017, 13:48.
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939 respostas neste tópico
 #531
O porta-aviões Abraham Lincoln estava passando hoje pelo Mar Vermelho. Ele é acompanhado por 3 Arleigh Burke e um navio espanhol, a fragata Méndez Núñez.

Já chegaram 4 B-52H na base aérea de Al Udeid no Qatar. Verificando o histórico da região, parece que no passado era sempre enviado 6 bombardeiros (tanto faz se B-52 ou B-1). Então possivelmente deve chegar mais 2 em um futuro próximo.

Antes de atravessar o Atlântico, parece que 2 bombardeiros B-52H passaram da base aérea de Minot para a Barksdale. É um sinal em potencial que estejam carregando armas nucleares.
 #532
Isso poderia significar movimentações para um ataque iminente ou é algo cotidiano para as potências nucleares?
 #533
(09/05/2019, 16:57)Anthrax Escreveu: Isso poderia significar movimentações para um ataque iminente ou é algo cotidiano para as potências nucleares?

Cotidiano não é, mas tampouco é uma raridade sem igual ver um bombardeiro armado com bombas nucleares para fins de deterrência.

No cenário atual, EUA provavelmente só usaria de o Abraham Lincoln fosse afundado.

Um ataque de grupos financiados pelo Irã contra tropas americanas no Iraque (que motivou o atual desdobramento) não deve ser motivo para tanto. Em teoria.
 #534
Armamento nuclear só seria usado em caso de agressão com o mesmo tipo de tecnologia.

Só meia dúzia de países teria capacidade para isso hoje sem contar os aliados dos EUA.

Então algo extremamente improvável de acontecer
 #535
Armas químicas e biológicas também são consideradas como armas de destruição em massa.

A titulo de curiosidade, os B-52H podem carregar mísseis de cruzeiro com ogiva termonuclear, os AGM-86B, com alcance superior a 1.100 km.

A distância entre a base aérea de Al Udeid e a capital do Irã (Teerã) é 1.200 km.

E um adendo interessante: a maior parte da petróleo consumido pela China passa pelo estreito de Ormuz. É improvável que a China vai nutrir simpatia pelo Irã caso ele bloqueie aquele estreito, pois o impacto na economia chinesa seria grande.
 #536
Ontem um navio da guarda costeira americana (desse tipo https://en.wikipedia.org/wiki/Legend-class_cutter ) esteve patrulhando ligeiramente fora do mar territorial venezuelano. Sim, meio longe de casa.

Paralelo a isso, 2 destróieres Arleigh Burke saíram de Norfolk (DDG-51 e DDG-98), mas tenho 90% de certeza que não guarda relação com a Venezuela.
1 usuário curtiu este post: TimeBandit
 #537
Video do porta-aviões CVN-72 Abraham Lincoln quando passou pelo canal de Suez:



Além dos navios que citei anteriormente, um cruzador da classe Ticonderoga, CG 55 Leyte Gulf, também acompanha esse porta-aviões.

Parece que o Trump está pressionando o Irã de tal modo que ele provavelmente será compelido a atacar. Mas é incerto se cairá na armadilha.
 #538
Estava lendo agora que a Índia vai comprar sistemas de defesa anti-aérea da Coreia do Sul, o  Hanwha K-30 Biho ( https://en.wikipedia.org/wiki/K30_Biho ).

Com esse hábito dos indianos de comprar armas de tantos países diferentes, tenho até pena de quem seja responsável pela logistica na linha de frente.
 #539
Essa semana a mídia russa está insinuando que Israel pretende declarar guerra contra o Líbano, porque esse país e o Hezbollah são basicamente 2 entidades em 1 corpo. Aliás, estima-se que o Hezbollah possua cerca de 130.000 foguetes, dos mais diversos tipos. Muitos obtidos com ajuda iraniana.

Curiosamente, hoje de manhã havia um avião de reconhecimento israelense, Gulfstream G550 Nachshon Shavit, voando pelo Mediterrâneo Oriental, próximo desse país. Pode ser que em preparação para novos ataques contra iranianos presentes na Síria.

Em paralelo, um avião de reconhecimento americano, RC-135V Rivet, também esteve voando na região hoje.
Ambos os aviões servem basicamente para detectar, identificar e triangular posições de sinais eletrônicos como radares.
 #540
Hoje aviões de reconhecimento RC-135V Rivet Joint (EUA) e G550 Nachshon Shavit (israel) continuam voando ao longo das costas de israel, Líbano e Síria.

Segundo a Agência de Notícias Fars (Irã), os EUA tem medo de atacar o Irã porque eles atacarão Israel como represália. Então é possível supor que a atividade dos aviões acima citados seja uma espécie de prevenção. Na hipótese de ocorrer um conflito, mesmo limitado, entre os EUA e o Irã, o segundo pode mandar o Hezbollah (Líbano) e Islamic Jihad Movement (Faixa de Gaza) atacarem Israel com tudo. Sendo assim, já vão monitorando possíveis alvos.
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