Kokoro ga Sakebitagatterunda

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42 respostas neste tópico
 #11
Não consegui terminar esse filme quando tentei assistir, estava me dando sono demais por ser muito monótono e até hoje não me interessei em continuá-lo. Talvez um dia.
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 #12
Faz tempo desde que tive que ficar mais seletivo com os animes que seleciono algo tão ruim pra ver. Esse filme pra mim foi meio a gota d'água dos troços que tão chamando de drama hoje em dia e me faz querer colocar After Story de volta em um pedestal. Nem a "animação de cinema" salvou esse aqui. Foram aprox 2h de algo que parece ter sido escrito com a percepção de mundo de uma garota de 11 anos cuja grande sacada foi "vou fazer um final onde o herói dispensa a protagonista e ela fica com um cara random e vão me amar por ser "diferente". Acho que esse tipo de "sacada" é uma das coisas que mais vejo de roteiristas iniciantes fazer achando que tá foda. Foi mal, não tá bom e eu já tinha ejetado da obra antes disso, não consegui me importar com seus personagens rasos. Se alguns filmes do shinkai sobre PN também me matam de preguiça, ao menos eles têm maturidade na abordagem (e todo o resto que aqui falta), com personagens que parecem gente e têm problemas de gente em vez de uma apropriação infeliz do moeverse garotice em que a kyoani parece ter lançado a animação japa.  

Parece-me que pro A-1 a grande sacada de cinema é tratamento de cor, quantidade de frame e ficar usando plano geral. Em suma, fingir que o filme é bonito e rico em cenário. Pior que, mesmo assim, chega a ser menos bonito que um anime TV do Kyoani. O pouco de coisa da direção que teve ali acrescentou nada à linguagem. Tem algumas reciclagens bem usadas na hora mostrar texto de celular ou momentos menos imaturos tipo a brincadeira do castelo ser na verdade um motel ou as raras traduções do universo lúdico da protagonista pro contexto do anime, mas no geral é uma linguagem clássica e literal.

Trilha sonora também... Aliás, tinha trilha sonora? O ponto alto do musical do anime foi o crossover com over the rainbow e quem tem amor aos próprios ouvidos sabe como é complicado ver japa cantar música de fora, mais ainda se te faz lembrar um filme da disney (a gringa mesmo) e ter vergonha do que tá vendo. Fizeram um filme que é um ep grande de slice genérico e me deixou com dor de cabeça, sono e, admito, um pouco de raiva. 

Não me entendam mal, como já comentei outras vezes eu gosto da linguagem convencional e não a vejo como um problema em si, o que eu tô tentando dizer é: Pra mim o único motivo pra se usar linguagem convencional (literal/expositiva/condutiva) é quando o roteiro é o foco. No caso desse filme, como o roteiro é a pior coisa, só serviu pra matar a subjetividade e os espaços onde o espectador poderia se inserir ao acompanhar uma história sobre absolutamente nada.
1 usuário curtiu este post: PaninoManino
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 #13
(18/05/2016, 16:37)Opeth Escreveu: Faz tempo desde que tive que ficar mais seletivo com os animes que seleciono algo tão ruim pra ver. Esse filme pra mim foi meio a gota d'água dos troços que tão chamando de drama hoje em dia e me faz querer colocar After Story de volta em um pedestal. Nem a "animação de cinema" salvou esse aqui. Foram aprox 2h de algo que parece ter sido escrito com a percepção de mundo de uma garota de 11 anos cuja grande sacada foi "vou fazer um final onde o herói dispensa a protagonista e ela fica com um cara random e vão me amar por ser "diferente". Acho que esse tipo de "sacada" é uma das coisas que mais vejo de roteiristas iniciantes fazer achando que tá foda. Foi mal, não tá bom e eu já tinha ejetado da obra antes disso, não consegui me importar com seus personagens rasos. Se alguns filmes do shinkai sobre PN também me matam de preguiça, ao menos eles têm maturidade na abordagem (e todo o resto que aqui falta), com personagens que parecem gente e têm problemas de gente em vez de uma apropriação infeliz do moeverse garotice em que a kyoani parece ter lançado a animação japa.  

Parece-me que pro A-1 a grande sacada de cinema é tratamento de cor, quantidade de frame e ficar usando plano geral. Em suma, fingir que o filme é bonito e rico em cenário. Pior que, mesmo assim, chega a ser menos bonito que um anime TV do Kyoani. O pouco de coisa da direção que teve ali acrescentou nada à linguagem. Tem algumas reciclagens bem usadas na hora mostrar texto de celular ou momentos menos imaturos tipo a brincadeira do castelo ser na verdade um motel ou as raras traduções do universo lúdico da protagonista pro contexto do anime, mas no geral é uma linguagem clássica e literal.

Trilha sonora também... Aliás, tinha trilha sonora? O ponto alto do musical do anime foi o crossover com over the rainbow e quem tem amor aos próprios ouvidos sabe como é complicado ver japa cantar música de fora, mais ainda se te faz lembrar um filme da disney (a gringa mesmo) e ter vergonha do que tá vendo. Fizeram um filme que é um ep grande de slice genérico e me deixou com dor de cabeça, sono e, admito, um pouco de raiva. 

Não me entendam mal, como já comentei outras vezes eu gosto da linguagem convencional e não a vejo como um problema em si, o que eu tô tentando dizer é: Pra mim o único motivo pra se usar linguagem convencional (literal/expositiva/condutiva) é quando o roteiro é o foco. No caso desse filme, como o roteiro é a pior coisa, só serviu pra matar a subjetividade e os espaços onde o espectador poderia se inserir ao acompanhar uma história sobre absolutamente nada.

Muito interessante isso, eu concordo com tudo só que enconto você não gostou por causa de tudo isso eu gostei justamente por isso. Você não gostou por ser ruim, eu gostei por ser ruim.
É um filme todo feito dentro dos esquemas conhecidos da escritora, e saiu perfeito ao molde. É uma fórmula, foi bem usada, outros usam essa mesma fórmula mas não saem tão perfeitos ao molde, pensando nesses exemplos que eu consegui gostar desse filme. Pelo menos fiquei mais satisfeito do que com Bakemono no Ko que assisti junto.
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 #14
(18/05/2016, 16:50)PaninoManino Escreveu: Muito interessante isso, eu concordo com tudo só que enconto você não gostou por causa de tudo isso eu gostei justamente por isso. Você não gostou por ser ruim, eu gostei por ser ruim.
É um filme todo feito dentro dos esquemas conhecidos da escritora, e saiu perfeito ao molde. É uma fórmula, foi bem usada, outros usam essa mesma fórmula mas não saem tão perfeitos ao molde, pensando nesses exemplos que eu consegui gostar desse filme. Pelo menos fiquei mais satisfeito do que com Bakemono no Ko que assisti junto.

De minha parte, como alguém que gostava muito da kyoani e dos dramas que ela começou a fazer bem feito com Kanon 2k6 (embora tem outros animes antigos maravilhosos tipo Koi Kaze) eu tô "preocupado" com o andar da carruagem. Os estúdios fazem uns animes turbilhão de choro tipo shigatsu e anohana e o povo aplaude aquele troço mastigado e forçado pra tu sentir x ou y e esquecer em seguida.  A própria kyoani ter começado a focar mais nos livros que ela tem os direitos só fez engessar o estúdio pra mim e tirá-lo da lista de estúdios que me importam. Último "drama" que vi e consegui aplaudir foi o filme do madhouse lá, o Ookami Kodomo. Mas vou parar por aqui ou migremos a discussão pro tópico de estúdios.
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 #15
(18/05/2016, 17:01)Opeth Escreveu: O povo faz uns animes turbilhão de choro tipo shigatsu e anohana o povo aplaude aquele troço mastigado e forçado pra tu sentir x ou y e esquecer em seguida.

Boa citação involuntária, pois Anohana é da Okada assim como esse anime aqui.
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 #16
(18/05/2016, 17:01)Opeth Escreveu: De minha parte, como alguém que gostava muito da kyoani e dos dramas que ela começou a fazer bem feito com Kanon 2k6 (embora tem outros animes antigos maravilhosos tipo Koi Kaze) eu tô "preocupado" com o andar da carruagem. Os estúdios fazem uns animes turbilhão de choro tipo shigatsu e anohana e o povo aplaude aquele troço mastigado e forçado pra tu sentir x ou y e esquecer em seguida.  A própria kyoani ter começado a focar mais nos livros que ela tem os direitos só fez engessar o estúdio pra mim e tirá-lo da lista de estúdios que me importam. Último "drama" que vi e consegui aplaudir foi o filme do madhouse lá, o Ookami Kodomo. Mas vou parar por aqui ou migremos a discussão pro tópico de estúdios.

Wolf Children é um filme excelnete, mas não é tão redondinho. Dá a sensação de ser três histórias juntas.
Eu também não gosto de chororô, na época do Subete "cai matando" em cima do final de AnoHano, aquilo lá foi ridículo. Nesse filme as partes que menos gostei foram justamente as de choro.

Mas os melhores dramas não são os dramas, são os que "contém" drama.
Quando uma série é vendida como o novo grande drama geralmente é isso daí que você não gosta de ver.
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 #17
Acho que a temática do filme grudou em mim, porque sinceramente não sei o que comentar do filme, eu não gostei nem desgostei. Gostei do aspecto técnico do filme, a ambientação estava excelente, o mesmo com os trabalhos de som e demais arranjos, mas a protagonista é bastante artificial e a obra passa de uma forma muito seca que ela tem um complexo em relação ao que aconteceu com sua família, sério que passou anos e anos e procuraram terapia? Nah, deixa que um musical resolve, gastar dinheiro pra que, não é como se o fato da guria não conseguir receber nem correspondência fosse um problema, e melhor nem citar ela simplesmente chegando no cospobre do Oreki (que aliás, não me irritou como pensei que faria, pelo contrário, pode ser considerado o personagem mais forte da obra, porque ele mandou a real e falou que gostava de outra pessoa) e falando “naturalmente” sobre o seu passado, sobre papai ter colocado chifre na mamãe e afins. No final das contas tudo o que eu falei acima foi só em relação a personalidade dos personagens, porque história não tem.

Mas no final, todo mundo terminou com todo mundo e ao mesmo tempo ninguém terminou com ninguém, foi “diferente”, e não seguiu alguns padrões toscos de obras do gênero, mas isso não é algo bom, talvez razoável apenas. Nota 7.
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 #18
@AlekseyK. Japão querendo resolver problema físico e mental com "para de frescura" é o tratamento habitual.
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 #19
(22/05/2016, 22:16)PaninoManino Escreveu: @AlekseyK. Japão querendo resolver problema físico e mental com "para de frescura" é o tratamento habitual.

Ahhh, de boas, e eu achando que nisso que eles devia ter frescura Icon_lol
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 #20
Terminei o filme e gostei dele.
É meio bobinho mas as vezes é bom assistir animes/filmes assim, sem nada surpreendente.

A única parte que eu não gostei foi a situação forçada para a Jun escutar a conversa entre os 2.
De resto achei bem legal, a entrada no teatro, a mãe emocionada, pra mim valeu a pena!
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