A maior crítica que se pode fazer sobre Juuni Kokuki é que as histórias não mostram tando do mundo.
O mundo é o absoluto destaque da série, mesmo assim há poucas histórias sobre aquele mundo. A autora poderia escrever mais histórias mostrando os outros reinos mas... elas não existem. Sobre metade dos reinos sabemos quase nada. Acho que o máximo que se sabe sobre Han é que exporta relógios bem feitos/complexos.
Enfim, vou lendo o que há disponível.
Ontem li uma história curta que se passa entre entra a morta da Imperatriz de Kei e a ascensão da Youko como nova Imperatriz. Fuushin (Weather Vane/Cata-vento).
Mostra uma sobrevivente do decreto louco da falecida imperatriz de banir as mulheres do jeito. "Sobrevivente" porque a família dela não sobreviveu.
Claro que as pessoas iriam fazer o possível para desobedecer o decreto, e claro que algumas autoridades iriam forçar o cumprimento dele à força. A vila da protagonista Renka é atacada como exemplo para que ninguém ouse desobedecer o decreto.
Não há muito nessa história, a história termina quando começam a aparecer sinais de que uma nova Imperatriz foi escolhida (depois da morte da anterior e enquanto há uma farsante clamando o trono) e a Renka superando o desespero que sente e retomando o inconformismo. Parte do desespero dela é ver pessoas a volta dela cuidando da vida de deveres delas sem fazer nada para mudar a situação. Afinal, quando um soberano daquele mundo enlouquece e o reino começa a desmoronar, a população não deveria fazer alguma coisa ao invés de se resignar e esperar o reino acabar e recomeçar novamente? Claro, há trabalho que precisa ser feito, mas é algo que alguns podem questionar quando há exemplo de regicídio em outras histórias.
Essa história mostrando mais alguns detalhes de como a natureza daquele mundo funciona e é um "Isekai" muito bizarro. Dava para escrever histórias sobre pessoas indo parar naquele mundo e enlouquecendo por não conseguir processar a lógica daquela natureza.