Blame! Tanmatsu Ikou Toshi

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64 respostas neste tópico
 #31
Dei uma passada em várias cenas do filme e não achei personagens. Quem achar algum me avise.
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 #32
Esse trailer que o rapier postou é mais bem feito e animado que o filme.
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 #33
(20/05/2017, 09:16)Metroid Escreveu: Esse trailer que o rapier postou é mais bem feito e animado que o filme.

Não. O filme é bem feito, comparando com Ajin, mas é muito escuro.
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 #34
Eu não disse que o filme não é bem feito. Mas que o trailer está mais bem feito, está.
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 #35
Só não fico "confortável" com essa ideia de "vamos contar a lenda do Kiri"... mas tudo bem, entendo. Eles tinham que pensar em como fazer Blame funcionar em uma hora e meia apenas, pegaram um pedaço de onde podiam extrapolar alguns personagens simples, fizeram umas adaptações para aparecer a Cibo e a Sanakan e deu tudo certo. O Kiri ficou como aquele elemento "força da natureza" que ele é também no original.

Fiquei impressionado com a qualidade da animação, não esperava tanto.
Esse CG está amadurecendo bem, e a combinação dele com os cenários 2D ficou muito boa. Quem dera Berserk fosse feito nessa qualidade.

Imagino que se o Nihei não tivesse "se vendido" evoluindo seu traço para algo mais limpo e "fofo" esse filme não seria possível. Blame é algo underground e loucasso demais para fazer um filme convencional para as massas. Se ele não fosse capaz de fazer "waifunhas bunitinhas" como  Zuru esse tipo de projeto não iria para frente.

Enfim, bacaninha para conhecer como é essa série, foi bom para ver uma das minhas primeiríssimas waifus quando eu nem fazia ainda ideia de que isso existia. A Cibo é fofa mesmo apodrecida fazendo cosplay da Gally.
Espero que o mangá venda algumas unidades adicionais.
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 #36
(20/05/2017, 20:23)PaninoManino Escreveu: A Cibo é fofa mesmo apodrecida fazendo cosplay da Gally.

kidsgraça Icon_lol
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 #37
Mano, fiquei frustado com o roteiro. Esperava uma treta madura depois de tudo que vi e li da obra. Os cenários funcionam muito bem, esse universo sombrio e caótico ficou muito bem feito. A arma do Killy realmente faz um estrago e tanto. Ele se retratava como humano, mas não é. Os fishermen apareceram para trazer um drama que achei super desnecessário. Poderiam explorar mais os vilões secundários antes de chegar na Sanakan. Até os mini-ovas ficaram com um história melhor que essa do filme. Esse CG fuciona bem em animações sci-fi, assim como Sidonia. Em termos de ação ficou bem legal e foi tão rápido que deixou aquele gostinho de quero mais. No geral nota 7 pq sou fanboy pq não merece.
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 #38
Li os comentários e até entendo a posição de quem nunca leu Blame, mas pra mim que gosto do mangá tá funcional a adaptação. Gostei da direção no geral e o roteiro adaptado ajustou a aparição de alguns personagens e tirou um pouco do silêncio e subjetividade do original (que explica ainda menos o que está acontecendo) para um formato mais acessível e menos silencioso.

Achei o filme bem bom, mas pra funcionar como um todo, vai depender de continuação. O filme é como se pegassem um capítulo do mangá em vez de uma tentativa de contar a história toda. Focaram na ação, tipo os filmes antigos (vampire hunter, ninja scroll), mas diferente desses não acho que se saíram tão bem com o enredo em termos de reviravoltas ou jornada porque não tinha um objetivo muito claro ali e coisas para impedir o protagonista de alcançar esse objetivo justamente porque a graça é ninguém fazer a menor ideia do que o Killy pretende ou está pensando. Basicamente preferiram se ater à estrutura dos capítulos do mangá, ou seja, se continuar, vai ser uma boa adaptação. Eu tive a sensação de que preferiram tratar o Killy como o "forasteiro" que se envolve sem estar necessariamente ligado à cidade, tipo yojimbo ou seus clones, a trilogia do homem sem nome do leone. Não explicam muito sobre os protagonistas nesses filmes também, acho adequado, mas o problema que eles tem que resolver é mais interessante que esse aqui então funcionam melhor como filmes separados.

Blame não é, nem nunca foi, uma narrativa convencional, tem várias cenas no mangá sem uma linha de diálogo. A força do mangá para mim está em um universo muito bem bolado e ousado que é contado através do contato do espectador com ele, em vez de só com o enredo. Cada capítulo você descobre algo que não sabia só por observação. Um braço que o Killy perde e que depois tá lá e você nota que ele não é normal, um comentário que alguém faz sobre o mundo... Um inimigo que não conhecia, uma estrutura da cidade... A partir dessas peças você vai construindo o todo. É possívelmente um dos pouquíssimos animes onde lorehunting (algo bem mais fácil de fazer em jogo) estilo o que se vê na série souls é incentivado. O único outro exemplo que me ocorre fora das obras do Nihei é um filme antigasso chamado Tenshi no Tamago.

Enfim, o filme seguindo o mesmo modelo do mangá, vai funcionar basicamente assim: No filme 2 as pessoas vão achar que foi melhor que o 1, mas não precisa ser, necessariamente, você é que terá mais compreensão do universo da série. Eu não via tanta graça nos primeiros capítulos do mangá e só fui gostar mais com o avanço e compreensão do lore e personagens. Ver como cada cidade ou grupo vive e reage à chegada do protagonista, etc. 

Adaptar isso pra cinema seria possivelmente matar essa narrativa não convencional em prol de algo explicativo, mas preferiram focar na ação e, apesar de terem falado até demais sobre o Killy e o objetivo dele, como o mundo ficou naquele estado e o que vai acontecer daqui para frente fica a cargo de filmes futuros. Espero esses filmes venham, pois para mim a base que armaram aí tá ótima.
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 #39
Esse filme me lembra as coisas da SJCO, ou melhor, por que há 15 anos eu abandonei as obras da SJCO e até hoje não sinto falta, e não creio que um dia vá sentir.

Blame é impessoal pra caralho. Tem não sei quantas marionetes de mundo (de roteiro não são porque o roteiro é ralo), e -1 personagens funcionais. O Killy é uma força da natureza em vez de personagem, e assim como a chuva e o vento, não me evoca empatia. O anime é contado do ponto de vista de outros personagens, a cidade parece existir apenas pra servir de contador de história pro Killy.

Isso de "lorehunting" que o @Opeth falou pode funcionar pra jogo, mas é algo que só me interessaria em coisas onde eu decido a progressão, não em filmes, séries ou mangás. A estrutura do mundo do anime é o cenário, que pode ser bastante rico mas só me parece estéril, impressão reforçada pelo breu do anime e pelos 50 tons de cinza nas texturas que a Polygon usa e tornam difícil diferenciar compostos plásticos de metal ou concreto. Espero que não tenha continuação pois não pretendo vê-la.

É molezinha prum autor/escritor japonês escrever lore, ou na forma impessoal de Blame ou no chuuni de LNs. Oras, o e-peen de "veja o meu mundo mais criativo que o dos outros" eu vejo toda temporada, já estou vacinado contra isso. A dificuldade que os japas sentem ao escrever roteiros pra animes, LN e semelhantes é escrever história e personagens cativantes, e a meu ver Blame é apenas um começo, a obra de um japa iniciante. É o Kara no Kyoukai de um Nasu, muito universo e zero humanidade.
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 #40
(21/05/2017, 10:08)rapier Escreveu: É molezinha prum autor/escritor japonês escrever lore, ou na forma impessoal de Blame ou no chuuni de LNs. Oras, o e-peen de "veja o meu mundo mais criativo que o dos outros" eu vejo toda temporada, já estou vacinado contra isso. A dificuldade que os japas sentem ao escrever roteiros pra animes, LN e semelhantes é escrever história e personagens cativantes, e a meu ver Blame é apenas um começo, a obra de um japa iniciante. É o Kara no Kyoukai de um Nasu, muito universo e zero humanidade.

Eu entendo a impressão, até porque o filme foi uma tentativa de montar o roteiro em cima de uma obra com pouco diálogo. Mas eu acho bem diferente da questão do Nasu. O Nasu errava pq inseria semântica vazia demais, o mesmo vale para esses exemplos da SJCO que você falou. Ou seja, é uma ação de tentar contar uma história, que morre em não conseguir contá-la direito. O Nihei por outro lado faz as coisas deliberadamente, ele quer contar a história de forma subjetiva, daí é o extremo oposto. É domínio do estilo, não incompetência de escrita. Você pode não gostar do estilo, aí é outros 500, mas não é uma obra nada iniciante.

Blame não tenta te contar o cenário, ele te joga no cenário. De fato pra filme isso é bem mais complicado, principalmente porque é longo, mas enquanto eu concorde que isso funciona em jogo justamente porque você decide o que quer ver e como, no mangá eu acho que funciona igualmente por questão de tamanho dos capítulos. Eles encerram cada aventura relativamente rápido (tipo o lobo solitário) e fica mais fácil ver os saltos de tempo e entender o todo. A estrutura que atenderia Blame bem seria a de Mnemo, em Blame passa muito tempo e você vai acompanhando esse mesmo personagem e seu lugar no todo em saltos de anos às vezes. Daí enquanto eu aplaudo o filme por conseguir ao menos fazer um filme de uma obra assim de forma coesa, o problema pra mim tá mais na escolha do formato, que exigia um roteiro mais complexo para sustentar as x horas em que precisa te manter entretido ou interessado.
1 usuário curtiu este post: PaninoManino
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