Owarimonogatari

Tópico em '2015' criado por martec em 28/07/2015, 02:57.
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 #131


Trailer do filme 2 de Etcgatari.
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 #132
Assisti os seis primeiros episódios de Owarimonogatari, gostei da voz da Sodachi, excelente desempenho, porém... essa história é bem imbecil não é? Entendo a parte do drama da história, só que para acontecer daquele jeito o mundo de Monogatari não pode fazer sentido.

Spoiler:  
Policiais levam para casa, presumo para proteção, uma criança vítima de violência doméstica em um lar desequilibrado. Um dia a criança resolve ir para casa sozinha e fica por isso?
A menina resolve pedir "ajuda" de forma disfarçada para o filho do casal dando aulas de matemática e proibindo ele de fazer qualquer quesitonamento?
Agente tutelar que deixa menor na condição da Sodachi morar sozinha e só passa de vez em quando para perguntar se está bem. E o acompanhamento psicológico?

Entendo a parte da filosofia, do Araragi até agir mas ser lento e em solucionar esses problemas de relacionamentos apesar de ser bom em matemática, ou não se negar a aceitar as soluções (e a Ougi surgir disso), e a Sodachi capaz de solucionar porem incapaz de agir...
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 #133
Estou assistindo Monogatari, em ordem cronológica, então depois de Monogatari Shiro da Segunda Temporada fui assistir a segunda metade de Owari (a primeira tinha assistido antes e foi o que me animou a finalmente assistir a série).

Sobre o promeiro arco da Sodachi.
Estou apreciando bastante essas discussões de filosofia e de vida da série, então até achei interessante esse arco e a forma como as cenas foram apresentadas, a arte estava interessante, então gostei bastante. Porém há algo que me incomoda na série toda que estava forte aqui, que é a inexistência do mundo além dos personagens.
Muitos falam que é forçado o Araragi esquecer da Sodachi, e é, só que não apenas isso. Pela forma como a Sodachi contou a história, enquanto estava na casa do Araragi um dia ela simplesmente levantou e saiu pela porta. E os país do Araragi não fizeram nada? Sendo policiais para levar ela para a casa delas é porque algo de grande devia ter acontecido na família dela que precisava de abrigo, e então deixam ela sair assim sem aparente justificativa?
E depois que ela foi morar com a mãe e posteriormente sozinha? A assistência social apenas ficada da porta para fora durante as visitas? Nem ela nem a mãe recebia tratamento psicológico? Ninguém nunca entrou na casa para inspecionar? Ninguém notou nenhum cheiro estranho? E quando o corpo foi descartado, a coleta de lixo por lá é seletiva, tudo muito bem separado e processado, e ninguém notou nada de errado?

Aprendi a aprecisar e até admirir um pouco as questões psicológicas que o Nisio coloca nas histórias, só que passa a sensação de que muita trama dele só funciona nessse mundo de Monogatari onde as cidades são vazias e não existe ninguém além dos protagonistas das histórias.

Nesse arco até entendo a falta de memória do Araragi, clamente muita coisa ele se lembra muito bem, ele apenas esfora para esquecer. Acho essa caracteristica dele interessante quando é discutida e sem saber das tramas da série creio que percebi logo o que é a Ougi, ele é alguma criação da mente dele depois de tanto esforço para tentar se enganar e negar as coisas que acontecem.

E claro, não posso deixar de elogiar a dubladora da Sodachi, um trabalho espetacular.


Sobre o arco da Shinobu.
Que animação fraquinha naquele início, decepcionante, e a Kanbaru me irrita com essa piada única dela.
O que me fez ficar muito surpreso com o contronto dela com a Shinobu, já tinha percebido que ela é mais inteligente e informada do que deixa parecer, e depois teve o adicional de ser parente da Gaen. Tenho que concordar com ela, potencial desperdiçado.

Aqui não tenho muito a dizer além de que os problemas que apontei do arco anterior também estão aqui.
A parte psiclógica é muito boa, a forma como as coisas aconteceram no passado é que parecem estranhas. O Primeiro que criou a espada atoa só para se matar em seguida, e se arrepender, e convenientemente vagar de volta para o Japão quando ele poderia se recuperar muito mais rápidamente no inverno polar. Esses detalhes, e a Gaen, ela é o tipo de persoangem que desgosto, metida a sabe tudo e arrogante, aquele jeito de falar.

Enfim, agora continuar com a segunda temporada.
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 #134
(22/04/2016, 15:39)PaninoManino Escreveu: Estou assistindo Monogatari, em ordem cronológica, então depois de Monogatari Shiro da Segunda Temporada fui assistir a segunda metade de Owari (a primeira tinha assistido antes e foi o que me animou a finalmente assistir a série).

Sobre o promeiro arco da Sodachi.
Estou apreciando bastante essas discussões de filosofia e de vida da série, então até achei interessante esse arco e a forma como as cenas foram apresentadas, a arte estava interessante, então gostei bastante. Porém há algo que me incomoda na série toda que estava forte aqui, que é a inexistência do mundo além dos personagens.
Muitos falam que é forçado o Araragi esquecer da Sodachi, e é, só que não apenas isso. Pela forma como a Sodachi contou a história, enquanto estava na casa do Araragi um dia ela simplesmente levantou e saiu pela porta. E os país do Araragi não fizeram nada? Sendo policiais para levar ela para a casa delas é porque algo de grande devia ter acontecido na família dela que precisava de abrigo, e então deixam ela sair assim sem aparente justificativa?
E depois que ela foi morar com a mãe e posteriormente sozinha? A assistência social apenas ficada da porta para fora durante as visitas? Nem ela nem a mãe recebia tratamento psicológico? Ninguém nunca entrou na casa para inspecionar? Ninguém notou nenhum cheiro estranho? E quando o corpo foi descartado, a coleta de lixo por lá é seletiva, tudo muito bem separado e processado, e ninguém notou nada de errado?

Aprendi a aprecisar e até admirir um pouco as questões psicológicas que o Nisio coloca nas histórias, só que passa a sensação de que muita trama dele só funciona nessse mundo de Monogatari onde as cidades são vazias e não existe ninguém além dos protagonistas das histórias.

Nesse arco até entendo a falta de memória do Araragi, clamente muita coisa ele se lembra muito bem, ele apenas esfora para esquecer. Acho essa caracteristica dele interessante quando é discutida e sem saber das tramas da série creio que percebi logo o que é a Ougi, ele é alguma criação da mente dele depois de tanto esforço para tentar se enganar e negar as coisas que acontecem.

E claro, não posso deixar de elogiar a dubladora da Sodachi, um trabalho espetacular.


Sobre o arco da Shinobu.
Que animação fraquinha naquele início, decepcionante, e a Kanbaru me irrita com essa piada única dela.
O que me fez ficar muito surpreso com o contronto dela com a Shinobu, já tinha percebido que ela é mais inteligente e informada do que deixa parecer, e depois teve o adicional de ser parente da Gaen. Tenho que concordar com ela, potencial desperdiçado.

Aqui não tenho muito a dizer além de que os problemas que apontei do arco anterior também estão aqui.
A parte psiclógica é muito boa, a forma como as coisas aconteceram no passado é que parecem estranhas. O Primeiro que criou a espada atoa só para se matar em seguida, e se arrepender, e convenientemente vagar de volta para o Japão quando ele poderia se recuperar muito mais rápidamente no inverno polar. Esses detalhes, e a Gaen, ela é o tipo de persoangem que desgosto, metida a sabe tudo e arrogante, aquele jeito de falar.

Enfim, agora continuar com a segunda temporada.

Provavelmente os pais da Sodachi levaram ela como 'pessoas' em vez de 'policiais'. Provavelmente não desenvolveram porque foi uma situação parecida com a da Hanekawa, numa das sagas. Ela ficou hospedada lá e acabou indo embora, mas antes a mãe do Araragi fez todo aquele discurso sobre denunciar o abuso, lembra? A Sodachi também deve ter escolhido não denunciar. 

E sobre a questão da mãe, Monogatari, em geral, usa a incomunicabilidade (influenciado no Antonioni) nas relações entre os personagens e as soluções vem no passo contrário a isso: discursos prolixos de uma hora e meia sobre uma situação pequena que denota um traço que é resultado de uma situação geral, que ninguém tinha reparado pela falta de percepção geral que nós temos.

A questão é que como a mãe estava lá, ninguém deve ter dado muita importância para as duas e como a casa era um lixo, o cheiro da mãe morta ficou clamuflado, depois de todo tempo o corpo dela ficou irreconhecível. É uma questão de marginalização das duas. As mulheres, mesmo as japonesas, geralmente são tratadas com pouco caso no Japão. Não tem a ver, mas estava lendo o tal livro 'Tóquio Proibida' sobre um jornalista policial falando sobre os casos que ele vivenciou por lá, ele deixa bem claro que em casos de estrupos, os policias fazem corpo mole para resolver. A maioria dos casos não são resolvidos porque as mulheres nem conseguem fazer CORPO DELITO.

Claro que a situação em Monogatari é absurda, mas o anime se trata disso.

''que passa a sensação de que muita trama dele só funciona nessse mundo de Monogatari onde as cidades são vazias e não existe ninguém além dos protagonistas das histórias''

Eu acho que é só uma questão destaque. Monogatari é um anime que leva ao extremo a questão da linguagem e a relação interindividual, o anime é basicamente uma análise extrema do que se pensa e do que é falado. Se você colocasse num mundo amplo, se perderia a atenção no que o autor quer mostar.
''mas o anime se trata disso.''

Falando um pouco mais disso. Todas (quase todas) personagens passam por situações absurdas que a princípio parecem algo ok. A Hanekawa não ter um quarto e dormir no chão é um exemplo disso: Como que diabos ninguém pensou que uma menina precisa de um um quarto? Como que a Nadeko pode ter uma família e várias pessoas em volta tão lixos que não perceberam o quanto estavam pressionando a menina? Como que alguém consegue ser tão enganado por tantos vigarstas como no caso dos pais da Senjougahara? Como que a caracol ficou tanto tempo perdida sem perceber que morreu?

Se você for pensar bem, tudo é absurdo pra caralho.
1 usuário curtiu este post: PaninoManino
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 #135
(22/04/2016, 15:59)Lonely Escreveu: Provavelmente os pais da Sodachi levaram ela como 'pessoas' em vez de 'policiais'. Provavelmente não desenvolveram porque foi uma situação parecida com a da Hanekawa, numa das sagas. Ela ficou hospedada lá e acabou indo embora, mas antes a mãe do Araragi fez todo aquele discurso sobre denunciar o abuso, lembra? A Sodachi também deve ter escolhido não denunciar. 

E sobre a questão da mãe, Monogatari, em geral, usa a incomunicabilidade (influenciado no Antonioni) nas relações entre os personagens e as soluções vem no passo contrário a isso: discursos prolixos de uma hora e meia sobre uma situação pequena que denota um traço que é resultado de uma situação geral, que ninguém tinha reparado pela falta de percepção geral que nós temos.

A questão é que como a mãe estava lá, ninguém deve ter dado muita importância para as duas e como a casa era um lixo, o cheiro da mãe morta ficou clamuflado, depois de todo tempo o corpo dela ficou irreconhecível. É uma questão de marginalização das duas. As mulheres, mesmo as japonesas, geralmente são tratadas com pouco caso no Japão. Não tem a ver, mas estava lendo o tal livro 'Tóquio Proibida' sobre um jornalista policial falando sobre os casos que ele vivenciou por lá, ele deixa bem claro que em casos de estrupos, os policias fazem corpo mole para resolver. A maioria dos casos não são resolvidos porque as mulheres nem conseguem fazer CORPO DELITO.

Claro que a situação em Monogatari é absurda, mas o anime se trata disso.

''que passa a sensação de que muita trama dele só funciona nessse mundo de Monogatari onde as cidades são vazias e não existe ninguém além dos protagonistas das histórias''

Eu acho que é só uma questão destaque. Monogatari é um anime que leva ao extremo a questão da linguagem e a relação interindividual, o anime é basicamente uma análise extrema do que se pensa e do que é falado. Se você colocasse num mundo amplo, se perderia a atenção no que o autor quer mostar.
''mas o anime se trata disso.''

Falando um pouco mais disso. Todas (quase todas) personagens passam por situações absurdas que a princípio parecem algo ok. A Hanekawa não ter um quarto e dormir no chão é um exemplo disso: Como que diabos ninguém pensou que uma menina precisa de um um quarto? Como que a Nadeko pode ter uma família e várias pessoas em volta tão lixos que não perceberam o quanto estavam pressionando a menina? Como que alguém consegue ser tão enganado por tantos vigarstas como no caso dos pais da Senjougahara? Como que a caracol ficou tanto tempo perdida sem perceber que morreu?

Se você for pensar bem, tudo é absurdo pra caralho.

Nesse caso específico da Sodachi foi demais, a história inclui a intereção e intromissão de um monte de gente.
É um caso particular, entendo essa questão do exagero que você explicou, ela faz parte de Monogatari, mas muitos desses absurdos da série são camuflados no dia a dia das personagens, exemplo a Hanekawa não ter um quarto para ela é algo que sem entrar na casa e olhar ninguém nunca vai saber. No caso da Sodachi não, um monte de pessoas supostamente bem intencionadas, agentes públicos até, se meteram ali e não notaram nada demais.

Estou reclamando por reclamar no entanto, sou apenas o tipo de pessoas que não consegue deixar de reparar nesses detalhes. Estou gostando de assistir, também não dá para esperar que os detalhes da história sejam todos perfeitos e as tramas e temas de Monogatari estão se mostrando bastante acima da média.


Só uma dúvida aproveitando aquele trailer de Kizu 2 ali em cima... o Araragi nunca vai lutar e dar borrada em alguém? Vampiro que só apanha.
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 #136
[Imagem: 2m1ljj1.jpg]

19/8 no Japão.
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 #137
Owari foi muito bom , mas o final de koyomimonogatari foi foda hein, espero que anunciem a nova adaptação esse ano ainda...
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 #138
É uma das melhores temporadas do monogatari sem dúvidas. Sodachi é puro hate  Icon_lol
E Ougi é UMA FILHA DE UMA ****  Kyuubey
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 #139
Foi a terceira melhor temporada de Monogatari, perdendo apenas para o Second Season e para Bakemonogatari. A segunda parte foi melhor, principalmente por causa da Shinobu. O primeiro arco só não é totalmente desnecessário porque ele conta como o Araragi conheceu a Ougi. A personagem introduzida nesse arco só serviu pra aumentar ainda mais o elenco de personagens que não precisavam existir, junto com as irmãs do Araragi.
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 #140
Finalmente terminei Owarimonogatari.
Cheguei a assistir alguns episódios enquanto ainda estava lançando, mas reassisti tudo para finalizar.

O primeiro episódio duplo foi tão excitante de reassistir quanto a primeira vez. Essa temporada entra facilmente para minha lista de melhores da série, especialmente os dois primeiros arcos (Ougi Formula e Sodachi Lost) pelo enfoque no psicológico do Araragi. Basicamente a temporada inteira é como um grande arco do Araragi.
As referências matemáticas foram ótimas também, inclusive na OP. Mas o ponto mais forte foram os diversos detalhes do passado do Araragi, que fazem Kizumonogatari fazer ainda mais sentido, pela situação meio depressiva que ele estava.
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